Laura Erber
Bénédicte vê o mar
SINOPSE
Quando em 2009 escrever se tornou difícil e confuso, Laura Erber passou a desenhar linhas, pautas de cadernos imaginários, linhas embaraçadas ou partidas, em franca perda de substância. Os desenhos eram feitos diretamente no IPad, com a ponta do dedo, sem escamotear seu traçado rudimentar, delicado e infantil, mas suficientemente preciso para atingir a plasticidade desejada. Foi justo nesse momento que surgiu personagem Bénédicte, a verdadeira autora dos cadernos de linhas esvoaçantes. Neste livro, poema e desenhos se entremeiam, às vezes um deles se cala para que outro possa falar. E Bénédicte vê o mar porque rima com Bénédicte Houart, nome da poeta de origem belga, que vive em Portugal. Nesta breve história há um porão, infinito lugar, linhas azuis, linhas vermelhas, um pensamento-samambaia, um pensamento-pílulas-